2010-05-16 Évora - 51º Concurso de Ganadarias
Enviado: quinta mai 20, 2010 6:54 pm
Duas grandes lides a dois touros intragáveis de Victorino Martin e Dolores Aguirre.
Ambos mostraram ao que vinham logo de entrada, mas isso não desanimou o cavaleiro e pela primeira vez vi um director de corrida, Nuno Nery, valorizar o esforço e mandar tocar a música ao primeiro curto de cada lide.
Sem enganos, sempre de frente, o cavaleiro não defraudou a confiança nele depositada e em vez de encolher os ombros (gesto muitas vezes visto nas nossas praças na tentativa de transportar para o touro toda a responsabilidade pelo fracasso), atirou-se a eles, cravando ferros de muito valor.
De tanto valor que Patrícia Sardinha escreveu assim no Naturales: Para aqueles que ainda tivessem dúvidas em relação ao valor e mérito do cavaleiro Vítor Ribeiro também as teimas foram tiradas, pois é nos toiros difíceis que se diferenciam os grandes toureiros dos outros;
João Carvão, por seu turno, escreveu assim na sua crónica do tourobravo: A fechar a corrida tocou-lhe um verdadeiro “tio” de Dolores Aguirre que se mostrou manso, distraído, com poder e com perigo. Numa lide de grande labor e entrega e cheia de emoção, cravou-lhe três compridos correctos e cinco curtos de boa nota, com destaque para o quinto (último ferro da corrida) que, pela forma violenta com que o toiro chegou à reunião, foi soberbo!
De valorizar também a atitude de Nuno Nery, visto que não se compreende que a grande maioria dos nossos directores, ao mandarem tocar a música, o façam na maioria das vezes para valorizar a categoria dos touros e não a classe dos toureiros.
Bem haja, Nuno Nery.
Ambos mostraram ao que vinham logo de entrada, mas isso não desanimou o cavaleiro e pela primeira vez vi um director de corrida, Nuno Nery, valorizar o esforço e mandar tocar a música ao primeiro curto de cada lide.
Sem enganos, sempre de frente, o cavaleiro não defraudou a confiança nele depositada e em vez de encolher os ombros (gesto muitas vezes visto nas nossas praças na tentativa de transportar para o touro toda a responsabilidade pelo fracasso), atirou-se a eles, cravando ferros de muito valor.
De tanto valor que Patrícia Sardinha escreveu assim no Naturales: Para aqueles que ainda tivessem dúvidas em relação ao valor e mérito do cavaleiro Vítor Ribeiro também as teimas foram tiradas, pois é nos toiros difíceis que se diferenciam os grandes toureiros dos outros;
João Carvão, por seu turno, escreveu assim na sua crónica do tourobravo: A fechar a corrida tocou-lhe um verdadeiro “tio” de Dolores Aguirre que se mostrou manso, distraído, com poder e com perigo. Numa lide de grande labor e entrega e cheia de emoção, cravou-lhe três compridos correctos e cinco curtos de boa nota, com destaque para o quinto (último ferro da corrida) que, pela forma violenta com que o toiro chegou à reunião, foi soberbo!
De valorizar também a atitude de Nuno Nery, visto que não se compreende que a grande maioria dos nossos directores, ao mandarem tocar a música, o façam na maioria das vezes para valorizar a categoria dos touros e não a classe dos toureiros.
Bem haja, Nuno Nery.