Ribatejo
Enviado: quarta jan 15, 2014 1:06 am
RIBATEJO
Aos choupos e aos Salgueiros
que bordam de verde
as margens do meu Tejo,
pedirei murmúrios.
Às águas deste rio
que nos percorre
as terras e os sonhos
pedirei caprichos.
Aos poldros buliçosos
que correm em família
na vizinhança da água
pedirei galopes.
Aos toiros e aos novilhos
Que salpicam de negro
O verde da lezíria
Pedirei bravuras.
Ás orgulhosas vinhas
que marcam a tons de ouro
as encostas dos Outonos
pedirei generosidades.
Aos frondosos pinheiros
que nos guardam dos ventos
e sombreiam os campos
pedirei que permaneçam vivos.
Aos homens desta terra abençoada
pedirei que saibam merecê-la!
Eugénio de Sá
Aos choupos e aos Salgueiros
que bordam de verde
as margens do meu Tejo,
pedirei murmúrios.
Às águas deste rio
que nos percorre
as terras e os sonhos
pedirei caprichos.
Aos poldros buliçosos
que correm em família
na vizinhança da água
pedirei galopes.
Aos toiros e aos novilhos
Que salpicam de negro
O verde da lezíria
Pedirei bravuras.
Ás orgulhosas vinhas
que marcam a tons de ouro
as encostas dos Outonos
pedirei generosidades.
Aos frondosos pinheiros
que nos guardam dos ventos
e sombreiam os campos
pedirei que permaneçam vivos.
Aos homens desta terra abençoada
pedirei que saibam merecê-la!
Eugénio de Sá