Céu dum azul infinito,
Tarde linda, praça a cunha,
O toiro é negro, gravito,
Cornetim, toca p’rá unha...
E salta lesto pr’a arena
0 forcado valentão,
E pisa a terra morena
Com altiva decisão...
E todo donaire e graça,
Petulante e atrevida,
Citando de praça a praça,
Aguenta a investida...
E o povo desvairado
Com tamanha valentia,
Vendo o toiro dominado
Rompe em alta gritaria...
E no brado do respeito,
Como carícia dum beijo,
Sente o forcado no peito
Todo o sol do Ribatejo...
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