Tauromaquia
Enviado: sábado jan 10, 2004 3:12 pm
O que nos move a todos os utilizadores deste fórum? A aficion. Esse gosto pela excelência da cultura portuguesa da-me algum espaço de manobra para fazer algumas observações, no que no meu entender, podia ser melhorado. Assim, e não naquele sentido perjurativo de estar sempre a dizer mal, mas sim como algumas sugestões para que esta temporada que irá começar seja cada vez melhor. Afinal, todos estamos do mesmo lado.
Toiros: ninguém respeita as normas: os toiros saem dos curros com um peso bastante superior daquele que é estabelecido pelas entidades competentes. É claro que isto tem implicações no comportamento do animal durante a lide. Um outro aspecto que me parece importante, é o sorteio: fala-se baixinho entre trincheiras e bancadas, que os sorteios dos toiros para os cavaleiros, não passa de uma manobra de diversão para enganar os tolos, quando há partida, cada cavaleiro já sabe que toiro (ou ganadaria) lhe vai caber em sorte.
Cavaleiros: As vezes quando estou sentado nas bancadas pergunto-me "o que é feito da arte de marialva?". Não querendo parecer um velho preso ao passado, e compreendendo que tudo está em evolução, há que ter algum respeito pelas regras básicas do toureio a cavalo. Espetar ferros quase nas patas e depois dar uma pirueta com o cavalo? Lides sempre iguais? Sem originalidade, espírito ou respeito pelas pessoas que estão na bancada e que pagaram o bilhete. Que foi feito dos ferros cravados ao estribo?
Directores das corridas: sempre grandes ilustre, que muitas vezes pecam por coisas que mais parecem mesquinhas: não dar oportunidade ao cavaleiro, que após uma boa lide, pede mais um ferro, e lhe é negado; ou ainda a velha historia em relação aos forcados. Eu compreendo que será a pior das desonra não conseguir pegar dentro dos limites, mas também haver 8 e 9 tentativas!?
Estado: Continua a desprezar o mundo dos toiros. Sabendo antemão que no mundo de hoje, poucas são as coisas que nos diferenciam do resto do mundo, como esperam preservar as tradições? Será que a cultura portuguesa se restringe apenas ao futebol?
Praças: Apresentam sinais que precisam de recuperação. Os curros de muitas praças, não tem o mínimo de condições para acolher as reses. A falta de segurança das praças desmontáveis esta à vista de todos. As enfermarias das praças, muitas vezes nem uma agulha tem para qualquer emergência. Outra coisa que também não entendo é o numero exagerado de pessoas que se espalham pelas trincheiras, que não passam de meros espectadores, e que em situações de possíveis emergências, só estão lá a atrapalhar.
Público: Apesar de evoluir, de aprender, o que é um sinal muito positivo porque já não se deixa comer por parvo, há ainda um caminho longo a percorrer. Por outro lado, também existe o exagero: aquele que critica tudo e qualquer estilo de lide. Mas esses também não me preocupam, porque o aficionado a sério, sabe esperar, dar tolerância porque tem sempre fé que a seguir venha algo de melhor
Estes aspectos que referi podiam ser optimizados. A temporada de 2004 vai começar.
Toiros: ninguém respeita as normas: os toiros saem dos curros com um peso bastante superior daquele que é estabelecido pelas entidades competentes. É claro que isto tem implicações no comportamento do animal durante a lide. Um outro aspecto que me parece importante, é o sorteio: fala-se baixinho entre trincheiras e bancadas, que os sorteios dos toiros para os cavaleiros, não passa de uma manobra de diversão para enganar os tolos, quando há partida, cada cavaleiro já sabe que toiro (ou ganadaria) lhe vai caber em sorte.
Cavaleiros: As vezes quando estou sentado nas bancadas pergunto-me "o que é feito da arte de marialva?". Não querendo parecer um velho preso ao passado, e compreendendo que tudo está em evolução, há que ter algum respeito pelas regras básicas do toureio a cavalo. Espetar ferros quase nas patas e depois dar uma pirueta com o cavalo? Lides sempre iguais? Sem originalidade, espírito ou respeito pelas pessoas que estão na bancada e que pagaram o bilhete. Que foi feito dos ferros cravados ao estribo?
Directores das corridas: sempre grandes ilustre, que muitas vezes pecam por coisas que mais parecem mesquinhas: não dar oportunidade ao cavaleiro, que após uma boa lide, pede mais um ferro, e lhe é negado; ou ainda a velha historia em relação aos forcados. Eu compreendo que será a pior das desonra não conseguir pegar dentro dos limites, mas também haver 8 e 9 tentativas!?
Estado: Continua a desprezar o mundo dos toiros. Sabendo antemão que no mundo de hoje, poucas são as coisas que nos diferenciam do resto do mundo, como esperam preservar as tradições? Será que a cultura portuguesa se restringe apenas ao futebol?
Praças: Apresentam sinais que precisam de recuperação. Os curros de muitas praças, não tem o mínimo de condições para acolher as reses. A falta de segurança das praças desmontáveis esta à vista de todos. As enfermarias das praças, muitas vezes nem uma agulha tem para qualquer emergência. Outra coisa que também não entendo é o numero exagerado de pessoas que se espalham pelas trincheiras, que não passam de meros espectadores, e que em situações de possíveis emergências, só estão lá a atrapalhar.
Público: Apesar de evoluir, de aprender, o que é um sinal muito positivo porque já não se deixa comer por parvo, há ainda um caminho longo a percorrer. Por outro lado, também existe o exagero: aquele que critica tudo e qualquer estilo de lide. Mas esses também não me preocupam, porque o aficionado a sério, sabe esperar, dar tolerância porque tem sempre fé que a seguir venha algo de melhor
Estes aspectos que referi podiam ser optimizados. A temporada de 2004 vai começar.